Saturday, May 30, 2009

Highlight de Conversa entre V.M. Astaroth & Dr. Clandestino acerca da Linearidade do Tempo

Nota de Post Scriptum: o highlight abaixo, que poderia ser perfeitamente a fala do V.M. Astaroth, poderia, igualmente, ter sido proferida, (a fala, no caso), por HAL-9000 - The Computer God que é, também, outro personagem (bergsoniano-deleuziano) do Theatro da Vida e/ou da V.I.D.A. - Verdadeira Igreja da Divindade Axiomática. Saiba mais sobre a V.I.D.A. in: http://br.geocities.com/habitatdigital/ . Vamos ao excerto:

"Penso da seguinte forma, que ao retornarmos ao passado, em uma possível máquina do tempo, na verdade, estaremos retornando a outro mundo possível que não é, necessariamente, cronológico e que não inviabilizaria a existência deste, de fato. Leibniz desenvolve essa teoria dos mundos possíveis na Monadologia e Deleuze escreve um livro recente acerca da questão Leibniz - a Dobra e o Barroco.

Como funciona o sistema leibniziano? Leibniz afirma que este mundo é o melhor dos mundos possíveis, pois que tem mais essência que outros e que, portanto, pode vir a existência (talvez, isso seja metafísico demais, porém é essa a explicação de Leibniz há quatrocentos anos atrás aproximadamente).

Bem, atualizando agora o conhecimento e retornando aos dias de hoje (e, ainda, prestando a atenção devida ao questionamento): penso que o passado seja um mundo possível e que o que quer que façamos nele não tem mais ligação com o presente e que o futuro seja outro mundo possível, onde as coisas (todas) estão em permanente movimento. Em quaisquer desses mundos as coisas continuam a acontecer e a gerar infinitos presentes, passados e futuros que parecem lineares, mas não são. Atualmente (por incrível que pareça li um artigo de Stephen Hawking na revista Playboy - faz muito tempo, mais de dez anos) parece que Hawking e seus orientandos exploraram, de certa maneira, essa teoria dos "mundos paralelos".

Bem, essa questão dos vários mundos possíveis e dos tempos não-lineares, gerados a partir da passagem do tempo, gerando mundos novos, infinitesimais, a cada segundo parece conforme aos vários tipos de apreensão do tempo que se interpenetram e se confundem. Por exemplo, o tempo da oportunidade (a métis dos gregos) estaria, esse tempo, plenamente inserido em uma dinâmica cronológica? Em se "pegando" ou não a oportunidade - e digamos que "pegamos" a oportunidade, não haveria um "eu" nosso em algum mundo possível que a desprezaria? E esse "eu" não estaria gerando para si, dentro de uma dinâmica temporal, um presente, um passado e um futuro?"



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